Andar durante longos períodos com chinelos de praia pode ter consequências desastrosas, sobretudo na postura
corporal. Mas não só. O pé fica mais exposto a bactérias, vírus e fungos que se desenvolvem nos meses quentes.
Existe um risco maior de cortes e lesões potencialmente graves nos membros inferiores e as quedas são também bastante mais frequentes. Se usa frequentemente este tipo de calçado, o melhor é ler com cuidado este artigo.
Os médicos foram os primeiros a soar os alarmes para os perigos dos chinelos de praia. Segundo os especialistas, os indivíduos que os usam durante longos períodos sofrem com frequência da chamada fasceíte plantar ou inflamação do tendão de Aquiles. A razão é simples de entender. Para manter o chinelo no lugar, apertamos de forma inconsciente os dedos dos pés durante a caminhada, o que causa uma forte tensão no arco plantar.
Esse movimento estica a planta do pé causando inflamação, dor ao longo da sola, calos no calcanhar e pés fatigados. A longo prazo, esse tipo de passada pode levar a problemas nas ancas e tornozelos.
Fasceíte Plantar
A falta de apoio faz com que force os dedos para manter os chinelos calçados, logo, a pressão nos músculos do
tornozelo, pernas e dedos aumenta. A fasceíte plantar corresponde à inflamação, com dor, de uma banda espessa
de tecido, designada como fáscia plantar, que corre ao longo da planta do pé e liga o calcanhar aos dedos. Os chinelos tornam a tensão demasiado grande e provocam pequenas roturas na fáscia, irritação e inflamação. A fasceíte é a causa mais comum de dor no calcanhar.
Pele irritada
A fraca qualidade dos materiais dos chinelos também constitui um perigo. As alergias ao plástico e as irritações provocadas pelo suor dos pés são comuns.
Desequilíbrio postural
Entre as piores consequências negativas para quem anda com frequência de chinelos, está o desequilíbrio postural. Os chinelos de praia acabam por sobrecarregar os tornozelos e calcanhares. O uso prolongado pode alterar a forma como caminha, torcendo as ancas e, aos poucos, entortando a coluna.
Feridas difíceis de curar
O uso de chinelos por parte dos diabéticos é altamente desaconselhável. O risco de cortes e bolhas é muito elevado e estas feridas são difíceis de curar para quem sofre da doença. As complicações podem, nos casos mais graves, implicar amputação.
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