Em Flor sem Tempo, na SIC, no veleiro, o filho de Vitória procura um vestido entre as roupas de Mariana, mas não o encontra. Vê-se se um vulto a sair de outra cabine. Vasco, sem desconfiar, sai. Na sala, olha em volta à procura do vestido. Dirige-se a outra porta, mas é subitamente agarrado pelas costas.
Das sombras surge Nuno, que o imobiliza. Vasco debate-se com energia, mas o outro aperta-o e leva-lhe a faca ao pescoço. O amado de Catarina pede-lhe que se vá embora, mas Nuno quer que ele lhe dê todo o dinheiro que guarda no barco. “Qual dinheiro? Não tenho aqui dinheiro nenhum. Desaparece daqui, Nuno”, pede Vasco.
Nuno avança para o armário. Abre-o e procura o dinheiro, tendo de se baixar. Nesse momento, Vasco agarra na chave-inglesa e lança-se ao bandido, que se esquiva. Nuno lança-se a ele com a faca, e desfere-lhe um golpe na zona do abdómen. Vasco tem uma expressão de agonia e de quase surpresa. “Agora é a minha vez. Morre, palhaço!”, grita Nuno, que tira a carteira e o telemóvel dos bolsos de Vasco, que está no chão, agarrado ao ferimento, já cheio de sangue, a tentar controlar a respiração.
Nuno sai para o exterior com os objetos. Apesar de ficar ferido e de estar a perder muito sangue, Vasco ainda consegue pedir ajuda pelo rádio.
“O meu filho vai sobreviver?”
Mais tarde, Vasco, de olhos fechados, inconsciente, é levado na maca pelos enfermeiros, que são seguidos por Caetana, Mariana e Vitória. “Doutor, ele vai ficar bem?”, pergunta Caetana, desesperada. “Para já, o que dá para perceber é que o golpe é profundo e ele perdeu muito sangue, mas temos de fazer exames para ver se algum órgão foi afetado. E precisa de uma transfusão”, responde o médico. “Eu posso dar sangue! Somos compatíveis, posso ir já!”, revela a irmã de Vasco.
“Ótimo, precisamos sempre de repor as nossas reservas”, afirma Henrique, que se prepara para seguir com a maca de Vasco. Vitória interpela-o. “O meu filho vai sobreviver?”, quer saber. “A única coisa que posso garantir é que vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance”, responde o médico, apreensivo.
“É bom que sim! Vocês sabem quem eu sou, certo? Vitória Torres…”, lembra a mulher de Eduardo. “Deixe o médico trabalhar”, pede-lhe Caetana.
Henrique sai apressado. “Valha-me Deus! Quem é que pode ter feito uma coisa destas?”, questiona Mariana, aflita. “Seja quem for, vai pagar por isto! Nem que tenha de ir ao fim do Mundo. O Vasco é forte… Ele vai safar-se”, garante Caetana. “Sabes lá. O meu filho foi esfaqueado! Perdeu imenso sangue! Nem o médico deu garantias! Isto só pode ser um pesadelo ou um castigo…”, lamenta Vitória.
“Perdeu muito sangue”
O telemóvel de Vitoria toca, é Madalena. Ela afasta-se e atende “Estou? Madalena… Levaram-no agora, perdeu muito sangue e precisa de uma transfusão. Não sabem se apanhou algum órgão”, revela à irmã.
Texto: Mário Rui Santos; Fotos: Divulgação SIC
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